sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O mesmo Deus?

O mesmo Deus?

Pr.Ed René Kivitz

A hipótese de que por detrás de nomes diferentes, como Alá e o Deus de Jesus, todos nós adoramos e veneramos a um único e mesmo Deus, e que só o reconhecimento desse fato pode nos trazer a paz entre as religiões e civilizações, é contestada por Jung Mo Sung. Diz o teólogo que “se é verdade que por detrás de nomes diferentes que nomeiam a Deus, ou deuses, nós adoramos a um único e mesmo Deus, deve ser também verdade que por detrás de diversas imagens de Deus dos cristãos adoramos e veneramos ao mesmo e o único Deus. Entretanto, eu tenho muita dificuldade para aceitar e acreditar que por detrás do nome de Deus de Jesus Cristo invocado para legitimar os massacres contra os indígenas na América Latina ou para legitimar torturas nas ditaduras militares esteja o mesmo Deus invocado pelas ví­timas ou cristãos que morreram lutando contra os massacres ou torturas. Pois, se assim fosse, não haveria o problema das falsas imagens de deuses e nem o da idolatria. Todas as imagens de Deus de Jesus invocadas - sejam para matar os inocentes (imagem sacrificial de deus), sejam para defender as ví­timas (Deus que pede misericórdia, ao invés de sacrifício; Mt 9,13) - remeteriam a um único e verdadeiro Deus. E, portanto, não haveria uma diferença qualitativa entre elas. O que é logicamente um absurdo e teologicamente um erro.

Se nem os cristãos, quando usam o nome do Deus de Jesus, estão se referindo a um único e mesmo Deus, como podemos dizer que por detrás de diversos nomes divinos de diversas religiões está um único e o mesmo Deus? Com esse questionamento eu não estou defendendo a idéia de que existem realmente diversos Deuses - e que assim o politeí­smo estaria certo e o monoteísmo errado -, muito menos a tese de que o cristianismo é a única religião que conhece, adora e anuncia o único Deus verdadeiro. O que eu quero apontar é que as "coisas" são muito mais complexas do que essa equação que, aparentemente, simplifica e facilita o diálogo religioso e a construção de paz no mundo.

Hoje, as guerras no Oriente Médio são feitas ou legitimadas, em boa medida, em nome da vontade divina. Só que por detrás de "deus de Bush" ou do "deus do Al-Qaeda" não está o único e o mesmo Deus. Os defensores da "guerra santa" - dos mundos cristão, judaico ou islâmico - o fazem em nome das imagens de deus que eles veneram. Só que a imagem de deus não é Deus! Quem mata em nome da imagem de deus confunde a imagem com o próprio Deus e comete, segundo a tradição bíblica, o pecado da idolatria. O problema é que nós não podemos conhecer a Deus como ele é, somente as imagens que fazemos dele”.

A esse entendimento de Jung Mo Sung, acrescento minha convicção de que qualquer imagem a respeito de Deus encontra em Jesus Cristo seu gabarito e padrão para validação. “Jesus Cristo é a imagem do Deus invisível”, como bem disse Paulo apóstolo. Pois Jesus “é o primogênito de toda a criação; porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência. Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse” (Colossenses 1.15-19).

Nisto consiste a fé cristã: enxergar Deus através de Jesus, na verdade, enxergar Deus em Jesus, o que, necessariamente, nos coloca de joelhos diante de Jesus Cristo, em adoração ao próprio Deus

Estou cansado! 

Ricardo Gondim

Cansei! Entendo que o mundo evangélico não admite que um pastor confesse o seu cansaço. Conheço as várias passagens da Bíblia que prometem restaurar os trôpegos. Compreendo que o profeta Isaías ensina que Deus restaura as forças do que não tem nenhum vigor. Também estou informado de que Jesus dá alívio para os cansados. Por isso, já me preparo para as censuras dos que se escandalizarem com a minha confissão e me considerarem um derrotista. Contudo, não consigo dissimular: eu me acho exausto.
 Não, não me afadiguei com Deus ou com minha vocação. Continuo entusiasmado pelo que faço; amo o meu Deus, bem como minha família e amigos. Permaneço esperançoso. Minha fadiga nasce de outras fontes.
 Canso com o discurso repetitivo e absurdo dos que mercadejam a Palavra de Deus. Já não agüento mais que se usem versículos tirados do Antigo Testamento e que se aplicavam a Israel para vender ilusões aos que lotam as igrejas em busca de alívio. Essa possibilidade mágica de reverter uma realidade cruel me deixa arrasado porque sei que é uma propaganda enganosa. Cansei com os programas de rádio em que os pastores não anunciam mais os conteúdos do evangelho; gastam o tempo alardeando as virtudes de suas próprias instituições. Causa tédio tomar conhecimento das infinitas campanhas e correntes de oração;
 todas visando exclusivamente encher os seus templos. Considero os amuletos evangélicos horríveis. Cansei de ter de explicar que há uma diferença brutal entre a fé bíblica e as crendices supersticiosas.
 Canso com a leitura simplista que algumas correntes evangélicas fazem da realidade. Sinto-me triste quando percebo que a injustiça social é vista como uma conspiração satânica, e não como fruto de uma construção social perversa. Não consideram os séculos de preconceitos nem que existe uma economia perversa privilegiando as elites há séculos. Não agüento mais cultos de amarrar demônios ou de desfazer as maldições que pairam sobre o Brasil e o mundo.
 Canso com a repetição enfadonha das teologias sem criatividade nem riqueza poética. Sinto pena dos teólogos que se contentam em reproduzir o que outros escreveram há séculos. Presos às molduras de suas escolas teológicas, não conseguem admitir que haja outros ângulos de leitura das Escrituras. Convivem com uma teologia pronta. Não enxergam sua pobreza porque acreditam que basta aprofundarem um conhecimento “científico” da Bíblia e desvendarão os mistérios de Deus. A aridez fundamentalista exaure as minhas forças.
 Canso com os estereótipos pentecostais. Como é doloroso observá-los: sem uma visitação nova do Espírito Santo, buscam criar ambientes espirituais com gritos e manifestações emocionais. Não há nada mais desolador que um culto pentecostal com uma coreografia preservada, mas sem vitalidade espiritual. Cansei, inclusive, de ouvir piadas contadas pelos próprios pentecostais sobre os dons espirituais.
 Cansei de ouvir relatos sobre evangelistas estrangeiros que vêm ao Brasil para soprar sobre as multidões. Fico abatido com eles porque sei que provocam que as pessoas “caiam sob o poder de Deus” para tirar fotografias ou gravar os acontecimentos e depois levantar fortunas em seus países de origem.
 Canso com as perguntas que me fazem sobre a conduta cristã e o legalismo. Recebo todos os dias várias mensagens eletrônicas de gente me perguntando se pode beber vinho, usar “piercing”, fazer tatuagem, se tratar com acupuntura etc., etc. A lista é enorme e parece inexaurível. Canso com essa mentalidade pequena, que não sai das questiúnculas, que não concebe um exercício religioso mais nobre; que não pensa em grandes temas. Canso com gente que precisa de cabrestos, que não sabe ser livre e não consegue caminhar com princípios. Acho intolerável conviver com aqueles que se acomodam com uma existência sob o domínio da lei e não do amor.
 Canso com os livros evangélicos traduzidos para o português. Não tanto pelas traduções mal feitas, tampouco pelos exemplos tirados do golfe ou do basebol, que nada têm a ver com a nossa realidade. Canso com os pacotes prontos e com o pragmatismo. Já não agüento mais livros com dez leis ou vinte e um passos para qualquer coisa. Não consigo entender como uma igreja tão vibrante como a brasileira precisa copiar os exemplos lá do norte, onde a abundância é tanta que os profetas denunciam o pecado da complacência entre os crentes. Cansei de ter de opinar se concordo ou não com um novo modelo de crescimento de igreja copiado e que vem sendo adotado no Brasil.
 Canso com a falta de beleza artística dos evangélicos. Há pouco
 compareci a um show de música evangélica só para sair arrasado. A musicalidade era medíocre, a poesia sofrível e, pior, percebia-se o interesse comercial por trás do evento. Quão diferente do dia em que me sentei na Sala São Paulo para ouvir a música que Johann Sebastian Bach (1685-1750) compôs sobre os últimos capítulos do Evangelho de São João. Sob a batuta do maestro, subimos o Gólgota. A sala se encheu de um encanto mágico já nos primeiros acordes; fechei os olhos e me senti em um templo. O maestro era um sacerdote e nós, a platéia, uma assembléia de adoradores. Não consegui conter minhas lágrimas nos movimentos dos violinos, dos oboés e das trompas. Aquela beleza não era deste mundo. Envoltos em mistério, transcendíamos a mecânica da vida e nos transportávamos para onde Deus habita. Minhas lágrimas naquele momento também vinham com pesar pelo distanciamento estético da atual cultura evangélica, contente com tão pouca beleza.
 Canso de explicar que nem todos os pastores são gananciosos e que as igrejas não existem para enriquecer sua liderança. Cansei de ter de dar satisfações todas as vezes que faço qualquer negócio em nome da igreja. Tenho de provar que nossa igreja não tem título protestado em
 cartório, que não é rica, e que vivemos com um orçamento apertado. Não há nada mais desgastante do que ser obrigado a explanar para parentes ou amigos não evangélicos que aquele último escândalo do jornal não representa a grande maioria dos pastores que vivem dignamente.
 Canso com as vaidades religiosas. É fatigante observar os líderes que adoram cargos, posições e títulos. Desdenho os conchavos políticos que possibilitam eleições para os altos escalões denominacionais. Cansei com as vaidades acadêmicas e com os mestrados e doutorados que apenas enriquecem os currículos e geram uma soberba tola. Não suporto ouvir que mais um se auto-intitulou apóstolo.
 Sei que estou cansado, entretanto, não permitirei que o meu cansaço me torne um cínico. Decidi lutar para não atrofiar o meu coração.
Por isso, opto por não participar de uma máquina religiosa que fabrica ícones. Não brigarei pelos primeiros lugares nas festas solenes patrocinadas por gente importante. Jamais oferecerei meu nome para compor a lista dos preletores de qualquer conferência. Abro mão de querer adornar meu nome com títulos de qualquer espécie. Não desejo ganhar aplausos de auditórios famosos.
 Buscarei o convívio dos pequenos grupos, priorizarei fazer minhas refeições com os amigos mais queridos. Meu refúgio será ao lado de pessoas simples, pois quero aprender a valorizar os momentos
despretensiosos da vida. Lerei mais poesia para entender a alma
 humana, mais romances para continuar sonhando e muita boa música para tornar a vida mais bonita. Desejo meditar outras vezes diante do pôr-do-sol para, em silêncio, agradecer a Deus por sua fidelidade.
 Quero voltar a orar no secreto do meu quarto e a ler as Escritura como uma carta de amor de meu Pai.
  Pode ser que outros estejam tão cansados quanto eu. Se é o seu caso, convido-o então a mudar a sua agenda; romper com as estruturas religiosas que sugam suas energias; voltar ao primeiro amor. Jesus afirmou que não adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma. Ainda há tempo de salvar a nossa.

Soli Deo Gloria.

domingo, 19 de setembro de 2010

UMA NOVA RENOVAÇÃO ESPIRITUAL

Pra. Maria Luísa Duarte Simões Credidio
 
"Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Romanos 12.2)
Meu propósito neste estudo é mostrar à Igreja a possibilidade de viver vida santa - no padrão de Deus - e a necessidade de resistência à influência do padrão do mundo na vida diária.
Ouvi há algum tempo um pastor que pregou que Deus está procurando homens e mulheres para se colocarem na brecha do muro - ou seja, falhas no cerco da cidade por onde podiam passar os inimigos - para serem intercessores...
Avivamento ou Renovação espiritual em todos os lugares e épocas começou sempre com profunda convicção de pecado, busca de santidade, e volta e submissão à ação e atualidade da Palavra de Deus... Por essas razões, a Renovação espiritual - ou Reforma Protestante - irrompida na Igreja Católica e que marcou a história da Igreja e da humanidade no século XVI, instaurada em 31/10/1517 e liderada pelo monge católico, Martinho Lutero. Se você não a leu, sugiro que a leia. É o acontecimento mais importante da história, depois da vinda de Jesus ao mundo e do ministério dos apóstolos do I século.
Avancemos no tempo e cheguemos nos séculos XX e XXI: tempo em que a Igreja em todo o mundo tem experimentado o mover do Espírito Santo em poderosa renovação espiritual, conhecida como sinônimo de pentecostal. Talvez a denominação de renovação espiritual e não de pentecostal seja para diferenciar das denominações pentecostais históricas até então existentes, como a Assembléia de Deus, por exemplo. É pentecostal quem crê, busca, recebe, enfatiza a experiência do Batismo no Espírito Santo como acontecimento de suma importância na vida do salvo ou do crente. As igrejas históricas não vinham preenchendo mais os anseios de seus membros, os quais buscavam viver uma experiência nova, ou algo novo em suas vidas. As igrejas pentecostais então existentes não conseguiram atender aos que passaram por uma renovação espiritual ou renovados, pelo fato de enfatizarem e se envolverem também com usos e costumes, como sendo sinal de santidade. A renovação espiritual nas Igrejas históricas busca essencialmente a vivência de um cristianismo autêntico, real, vivo, existencial, praticável, cristocêntrico e bíblico à semelhança dos cristãos da Igreja do 1º século, conforme relata Atos dos Apóstolos. Esta vivência é estilo, filosofia e alvo de vida, individual e comunitária, dentro dos princípios éticos e de santidade do evangelho de Jesus. A renovação espiritual passou a ser fenômeno social, moral e espiritual aqui e em todo o mundo. Avivamento ou renovação espiritual é o mover do Espírito Santo na vida de cada um na Igreja, em contrição, em arrependimento, confissão de pecados e vida de santidade. Avivamento ou renovação espiritual é, portanto, a intensa busca de vida de santidade na presença do Senhor. Um pastpr amigo meu, em viagem ao campo e aos missionários do Timor Leste, visitou a Pra. Fátima Gomes, pastora da principal igreja da Assembléia de Deus em Dili, capital do Timor, e líder nacional daquela Igreja. Ela contou como Deus moveu o Seu Espírito naquele país, começando na Ilha de Ataúro, em 1978. Num culto em que toda a Igreja estava reunida, o Senhor operou pela Sua Palavra e Espírito Santo uma convicção de pecado tão profunda que todos caíram de joelhos e com o rosto em terra, em orações e prantos, em arrependimento e confissão de pecados; momentos depois, um e outro se levantavam e procuravam um irmão para confessar suas ofensas e pecados e pedir perdão. Obra santa! Em cada culto, no momento de oração, o fato se repetia e se espalhou pelas demais igrejas da ilha e, depois, chegando na ilha do Timor. Mover de Deus!
Tem havido resistências em toda parte, baseando-se em exemplos negativos, é verdade. Avivamento espiritual não é mudança na liturgia de culto, não é mudança de hábitos; é o cumprimento da Palavra do profeta Joel ( 2.28 e 29), e ninguém poderá deter: "E, depois disso, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os velhos terão sonhos, os jovens terão visões. Até sobre os servos e as servas derramarei do meu Espírito naqueles dias"
 RENOVAÇÃO ESPIRITUAL É NÃO SE AMOLDAR AO PADRÃO DO MUNDO, MAS AMOLDAR-SE AO PADRÃO DE DEUS.
Em primeiro lugar, "AMOLDAR" é tornar-se igual ao "molde" utilizado: se o molde é de acordo com o padrão mundano, o resultado será igual ao molde utilizado. E qual o "molde" ou o padrão que o mundo impõe ao homem natural? É um conjunto infinito, mas gostaria de destacar alguns: a liberação da mentira: "não tem importância...", "uma mentirinha às vezes é necessária...". Seja qual for o tamanho da mentira, é de procedência maligna, do diabo. A infidelidade no casamento, o adultério, a fornicação (relação sexual entre solteiros fora do casamento) são coisas comuns... aliás, adultério nem é mais considerado crime no código brasileiro - "todo mundo cai nisso...". A sonegação dos impostos ao governo passou a não ser mais considerado roubo - é considerado retenção de capital de giro para gerar mais empregos: "todo mundo rouba no governo...". . Devemos não andar segundo a opinião mundana, mas andar segundo o que Deus pensa e quer de nós. O salmista Davi disse: "Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite." (Salmo 1.1 e 2).
Em segundo lugar, tomar a forma do mundo é viver de acordo com a vontade do príncipe deste mundo. Nós proclamamos que "Jesus é nosso Rei", que "Jesus reina em nosso coração"... mas muitas vezes obedecemos às ordens do príncipe deste mundo, além de nossas próprias vontades. Ser Rei é ser senhor, é ser dono de alguém ou de algo. Se Jesus é nosso Rei, Ele tem que ser Senhor de nossa vida e nós temos que obedecer ao que Ele nos manda. Há incoerência entre o que dizemos ser ou que cantamos e o que realmente fazemos no dia-a-dia.
Em terceiro lugar, renovação espiritual é mudança de mente. Diz o texto-base: "mas transformem-se pela renovação da sua mente". Renovar a nossa mente é passar pela experiência do novo nascimento. É uma renovação real, de verdade, vinda de Deus e não de emoções; é do Espírito e não da carne; é duradoura e não passageira. O coração e a mente renovados pelo Espírito Santo precisam viver de acordo com o ensino, a ética e a moral do evangelho de Jesus. De acordo com o ensino de Paulo, como está a sua renovação espiritual? Virou um ritual, uma rotina? Você gostaria de passar novamente por um novo mover do Espírito Santo numa nova renovação espiritual? Deus quer começar hoje mesmo a fazer isso na vida da Igreja toda e particularmente em sua vida. Você precisa se entregar ao Senhor para que Ele faça isso em você. E amar ao seu próximo, como se fosse a si mesmo. Se você não está disposto a pagar o preço, só me resta orar por você. Queremos andar no mesmo espírito com pessoas realmente comprometidas com o Espírito Santo na sua plenitude, em vida piedosa de santidade e que queiram viver esta gloriosa experiência!